sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O teu bem que me cativa

   Foi numa noite de verão ao ar livre que nossos lábios se encontraram pela primeira vez. Os teus com um toque de álcool parecido com o dos meus. Um momento mágico que guardo na lembrança junto com o cheiro dos teus longos cabelos enrolados cor castanho médio.
   Que noite aquela hein? A legitima para se ter no coração e relembrar para o resto da vida, já que foi ali que nos descobrimos, por mais que inconscientemente, principalmente de sua parte, talvez...
Foi ali que tudo de certa forma começou, e mesmo com os desencontros que vieram depois, agora existe uma união.
   Você é como um pequeno pássaro, que tem medo de voar, mas não se nega a saltar do ninho se for preciso. Eu, uma mariposa apressada para sair do casulo. Sem a mínima consciência da incompleta formação.
  Borboletas e pássaros não combinam no reino animal, mas nós sim, combinamos em tudo, até nas diferenças, que por sinal nunca foram poucas.
   Mas por que falar de você e só de você? Porque você é quem me faz bem com sua voz baixinha, que se transforma muitas vezes em mero um sussurro; com suas atitudes inesperadas, que me surpreende; com sua paciência, que é infinita; com suas histórias que me arrepiam; com sua inteligência que eu admiro; com sua vontade de viver comigo o resto de nossas vidas e com o teu bem que simplesmente me cativa.

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